Vida de Cão
(por Henri G. Pereira)
Se você conhece as características inerentes a
cada raça de cachorro melhor, senão preste atenção:
Vou comparar minha vida afetiva com algumas raças de cães:
até os 20 anos - Eu era um Husky: latia quando queria, era um abobado!
Mordia quando queria. Mordia mas não comia.
Só comia quando enfiassem guela adentro...rsrs. Não prestava atenção
em nada.
dos 20 aos 32 - Eu era um São Bernardo: Só tinha tamanho, faziam
comigo o que quisessem, fui completamente adestrado. Se me maltratassem, eu
não dava bola. Até comia bastante, mas preferia a mesma comida
sempre. Com esse hábito alimentar, tive sérios problemas, quase
tendo que ficar internado no Veterinário. A fidelidade à mesma
comida, me causou problemas cerebrais. Pois a última comida quase me
enlouqueceu. Com isso perdi tudo o que eu tinha: Meu pêlo, um pouco do
tamanho...
Quase morri de angústia, mas consegui sobreviver, graças a um
tratamento que os Veterinários não acreditavam, o Reiki.
dos 32 aos 35 - Eu era um Rotweiller - Atento a tudo, não perdoava. Não
acreditava que existisse uma presa que não fosse potencialmente perigosa
e que pudesse me agredir. Portanto, ao menor sinal de perigo, atacava. Atacava
e comia sem pena...Até o último pedaço. Após saborear,
procurava outra presa, pois sabia no meu instinto, que se eu comesse sempre
o mesmo alimento, poderia sofrer o mesmo que meu parceiro, o São Bernardo.
Depois disso, eu me tornei um guaipeca mesmo...
Amável, acredita, dá carinho, sacode o rabo para qualquer um,
pode rosnar e latir, mas não morde, nem come qualquer comida é
altamente fiel ao seu dono, seja ele quem for, pois se seu dono não der
valor, ele sabe bem que encontrará outro...Ele é de rua mesmo
e conhece tudo sobre como sobreviver. Ele é amável e carinhoso,
mas é atento, ao menor sinal de perigo sabe como se cuidar. Uma das poucas
raças que sabe atravessar as ruas sem ser atropelado.
Ele pode até ser tentado por outras comidas, cheira, balança o
rabo, mas só come a que seu dono dá.